Quando se inicia um Caminho, seja ele qual for, espera-se chegar ao fim, ao destino.
Também eu pensei que o Caminho por Santiago fosse assim.
Que bom foi descobrir que estava enganada!
Disse-me um senhor de nome Jesús Torbado:
‘... Já sabes que logo que chegarmos a Compostela todos os nossos pecados serão perdoados, inclusivamente aqueles que nem sabemos que tínhamos cometido. No fim da nossa viagem nos veremos a nós próprios como meninos recém-nascidos. Veremos o invisível..’É quando se vê e sente o invisível que o Caminho não termina.
Como dita a tradição, houve chuva,
muita chuva pelo Caminho.
Nos primeiros dias foi assim..

Depois… uma frase mágica de um poeta chamado Ondjaki:
'Às vezes uma chuva molhada é uma coisa boa para escorregar momentos em direcção a mim.'Depois disto, como se encarou a chuva?
Assim:

No último dia a última mensagem que fica:
‘O caminho não acaba. Deus quer Surpreendê-la.’(Outubro 2010)