No post intitulado
Crisma que escrevi em 5 de Dezembro de 2010, partilhei um pouco da minha caminhada com Ele.
Hoje foi o culminar desse Caminho.
É na verdade um re(começo).
Em verdade, todos somos
"um único corpo, e todos nós bebemos de um único Espírito." O 'Fim' deste Caminho propicia a uma reflexão.
Como foi a caminhada até agora? Avanço? Recuo? Altero a minha rota?
Questiono:
'E agora, para onde vou?' Na Celebração do Crisma recebi o Dom do Espírito Santo que me permite descobrir-me e superar a visão de que este itinerário se encerra aqui.
André Aquino, um brasileiro de 45 anos que vive em São Paulo descreveu na perfeição aquilo que eu considero ser em verdade, a vastidão da minha
Missão decorrente do
Caminho que trilhei até aqui e do
Sacramento que hoje recebi.
‘A
Luz brilha dentro de nós, mas é muitas vezes confundida com fanatismo por pessoas que vivem presas ao mundo automático.
Nós, os sentimentais, os alquimistas, os que têm
Fé inabalável, os sonhadores, os loucos de amor, aqueles a quem os sentimentos profundos como o mar nos transformaram.
Dentro de nós ardem paixões interiores capazes de derreter qualquer gelo.
Nós já morremos incontáveis vezes, já
renascemos outras tantas mais fortes, mais determinados em encontrar a nossa felicidade.
Somos invencíveis pelas lágrimas e imbatíveis pelo
sorriso.
Muitos de nós, carregamos na
alma e até no corpo, marcas da nossa paixão pela
vida.
Não somos medidos pela nossa formosura ou pela grandeza do nosso corpo, mas, somos admirados pelo poder do nosso
coração, pela força que emanamos de dentro do nosso
olhar.
Estamos aqui para fazer a diferença. Ninguém nos conhece pela superfície.
Não somos perfeitos; é na nossa imperfeição que mostramos nossas maiores virtudes.
Não é pela casca que queremos ser conhecidos.
Queremos um relacionamento íntimo com tudo e com todos que nos cercam. Podemos errar, fracassar em quase tudo, mas, não fracassaremos como seres humanos.
Somos incompreendidos, porque muitas vezes não sabemos expressar quem somos de
verdade.
Nós, mesmo de longe nos juntamos em espírito num coral para cantar uma canção que curará.
Por alguns instantes o mundo parará para ouvir o nosso canto e se apaziguará por alguns poucos momentos. E por alguns momentos, elas, também, vão ser sensíveis como nós quando perceberem que no rosto do outro está o espelho de sua própria face.
Estamos aqui para mostrar aos outros que a alma existe, que a matéria passará mas que temos vida para todo o sempre.
Somos "aprendizes" da
Sabedoria Universal. Acreditamos num
Deus comum a todos seres humanos. Num Deus que habita todas as religiões. Num
abraço do sensível está a graça do Universo.
Somos os Me
nsageiros da Eternidade.’
(11.Junho.2011)