A pequeninha Luz do último post já tem nome.
Vem do latim e diz-se
Natural da Terra.
Do grego traduz-se
'Ceifeira, Caçadora'.
Não é preciso saber muito mais. Apenas que ela sussurra no ouvido que
a vida é um instante entre duas eternidades.É tempo de parar a meio da jornada para sentir o perfume das flores.

As borboletas que esvoaçam com alegria e altivez asseguram:
“Eis que o Inverno já passou,
a chuva parou e foi-se embora;
despontam as flores na terra,
chegou o tempo das canções,
e a voz da rola
já se ouve na nossa terra;
a figueira faz brotar os seus figos
e as vinhas floridas exalam perfume.
Levanta-te! Anda, vem daí,
ó minha bela amada!
Minha pomba, nas fendas do rochedo,
no escondido dos penhascos,
deixa-me ver o teu rosto,
deixa-me ouvir a tua voz.
Pois a tua voz é doce
e o teu rosto, encantador.”
A melodia também se fez presente...