Tal como o Júlio Verne, eu também acredito que os gatos são espíritos vindos para a Terra.
Sei que andas nas nuvens sem cair minha gata linda..
'Escutai, pois! Se as estrelas se acendem
é porque alguém precisa delas.
É porque, em verdade, é indispensável,
que sobre todos os tectos, cada noite,
uma única estrela, pelo menos, se ilumine.'
(Maiakóvski)
Até Sempre Cuca...
(21.Novembro.2010)
'Entrar. Fechar a porta. Dar atenção ao Silêncio. Descer ao Centro da Alma e lá encontrar a voz que dá sentido a tudo o que se faz.'
Crise
Em conversa com uma utente dizia-me ela:
- O abono do meu filho foi cortado!
Você prepare-se que está mau para toda a gente e qualquer dia isto também chega aos doutores!
(18.Novembro.2010)
- O abono do meu filho foi cortado!
Você prepare-se que está mau para toda a gente e qualquer dia isto também chega aos doutores!
(18.Novembro.2010)
Deixe a Liberdade reinar..
Afinal ainda vale a pena ver o Telejornal..
Finalmente uma notícia que me deixa o coração quentinho!
Para quem não conhece a história desta Lutadora, aqui fica uma paragem obrigatória: Aung San Suu Kyi
"Deixe a liberdade reinar. O sol nunca brilha tão glorioso como diante de uma conquista humana." [Nelson Mandela]
(13.Novembro.2010)
Finalmente uma notícia que me deixa o coração quentinho!
Para quem não conhece a história desta Lutadora, aqui fica uma paragem obrigatória: Aung San Suu Kyi
"Deixe a liberdade reinar. O sol nunca brilha tão glorioso como diante de uma conquista humana." [Nelson Mandela]
(13.Novembro.2010)
Hasta Luego Chica!
Adversidade
Reforço
Sou psicóloga, técnica de serviço social, professora, enfermeira, diplomata, secretária entre outras coisas.. mas, na realidade, a minha designação no trabalho é Técnica de Reforço.
Reforço, que é uma palavra pela qual tenho grande apreço.
Um destes dias, quando cessar as minhas funções, vou sempre lembrar-me de quão importante é a Lição do Reforço.
‘Certa lenda conta que estavam duas crianças a patinar em cima de um lago congelado. Era uma tarde nublada e fria e as crianças brincavam sem preocupação.
De repente, o gelo quebrou-se e uma das crianças caiu na água.
A outra criança, a ver que seu amigo se afogava no gelo, pegou numa pedra e começou a golpear com todas as suas forças, conseguindo quebrá-lo e salvar seu amigo.
Quando os bombeiros chegaram e viram o que havia acontecido, perguntaram ao menino:
- Como conseguiste fazer isso? É impossível que tenhas quebrado o gelo com essa pedra e suas mãos tão pequenas!
Nesse instante apareceu um ancião e disse:
- Eu sei como ele conseguiu.
Todos perguntaram:
- Como?
O ancião respondeu:
- Não havia ninguém ao seu redor para dizer-lhe que ele não seria capaz.’
(10.Novembro.2010)
Reforço, que é uma palavra pela qual tenho grande apreço.
Um destes dias, quando cessar as minhas funções, vou sempre lembrar-me de quão importante é a Lição do Reforço.
‘Certa lenda conta que estavam duas crianças a patinar em cima de um lago congelado. Era uma tarde nublada e fria e as crianças brincavam sem preocupação.
De repente, o gelo quebrou-se e uma das crianças caiu na água.
A outra criança, a ver que seu amigo se afogava no gelo, pegou numa pedra e começou a golpear com todas as suas forças, conseguindo quebrá-lo e salvar seu amigo.
Quando os bombeiros chegaram e viram o que havia acontecido, perguntaram ao menino:
- Como conseguiste fazer isso? É impossível que tenhas quebrado o gelo com essa pedra e suas mãos tão pequenas!
Nesse instante apareceu um ancião e disse:
- Eu sei como ele conseguiu.
Todos perguntaram:
- Como?
O ancião respondeu:
- Não havia ninguém ao seu redor para dizer-lhe que ele não seria capaz.’
(10.Novembro.2010)
Zangar-se!
É possível..
.. que a minha alma esteja um pouco disléxica!
Primeiro fiquei apoquentada, mas depois lembrei-me das palavras de um Mestre:
- Mestre, como faço para me tornar sábio?
- Boas escolhas.
- Mas como fazer boas escolhas?
- Experiência - diz o mestre.
- E como adquirir experiência, mestre?
- Más escolhas...
(8.Novembro.2010)
Primeiro fiquei apoquentada, mas depois lembrei-me das palavras de um Mestre:
- Mestre, como faço para me tornar sábio?
- Boas escolhas.
- Mas como fazer boas escolhas?
- Experiência - diz o mestre.
- E como adquirir experiência, mestre?
- Más escolhas...
(8.Novembro.2010)
Que a estrada ..
Principezinhos
Os meus meninos e meninas não param de me surpreender.
Hoje foi a vez de um menino de 11 anos a quem vou chamar Principezinho pois, por várias razões, ele faz-me lembrar a personagem do livro …
Já estive com ele mais vezes e sempre me conseguiu comover pela forma como se exprime..
Num atendimento recente, e para me explicar como se sente no meio de uma guerra de pais que após um divórcio amargo não se entendem, explicava ele:
‘Imagina uma batata frita daquelas que estão na frigideira há muito tempo. Já foi frita tantas vezes que absorveu o óleo todo. Já não consegue absorver mais..
Então começa a destilar esse próprio óleo de tão saturada que está.
É assim que eu me sinto..’
Como podem os adultos ser tão egoístas que nas suas guerras mesquinhas transformem os filhos em objectos, armas de arremesso e façam deles danos colaterais de uma guerra que nunca dará quaisquer frutos?
Custa-me aceitar e é por estas e por outras que olho para a maternidade de forma muito, mesmo muito séria.
No atendimento de hoje o Principezinho superou tudo quando me disse:
‘Sabes, tenho uma grande amiga.. Queres saber como se chama?
Eu:
Claro...!
Principezinho:
Consciência.
Converso muito com ela mas às vezes fico numa luta entre a razão e o coração.
Perguntei-lhe eu (perfeitamente abismada!):
E quem costuma ganhar essa luta?
E o Principezinho responde-me:
A minha Alma.
Parece-me bem que não há professores, horas e horas de aulas ou calhamaços lidos até de madrugada que permitam que perante uma resposta destas não fiquemos assim:
(4.Novembro.2010)
Hoje foi a vez de um menino de 11 anos a quem vou chamar Principezinho pois, por várias razões, ele faz-me lembrar a personagem do livro …
Já estive com ele mais vezes e sempre me conseguiu comover pela forma como se exprime..
Num atendimento recente, e para me explicar como se sente no meio de uma guerra de pais que após um divórcio amargo não se entendem, explicava ele:
‘Imagina uma batata frita daquelas que estão na frigideira há muito tempo. Já foi frita tantas vezes que absorveu o óleo todo. Já não consegue absorver mais..
Então começa a destilar esse próprio óleo de tão saturada que está.
É assim que eu me sinto..’
Como podem os adultos ser tão egoístas que nas suas guerras mesquinhas transformem os filhos em objectos, armas de arremesso e façam deles danos colaterais de uma guerra que nunca dará quaisquer frutos?
Custa-me aceitar e é por estas e por outras que olho para a maternidade de forma muito, mesmo muito séria.
No atendimento de hoje o Principezinho superou tudo quando me disse:
‘Sabes, tenho uma grande amiga.. Queres saber como se chama?
Eu:
Claro...!
Principezinho:
Consciência.
Converso muito com ela mas às vezes fico numa luta entre a razão e o coração.
Perguntei-lhe eu (perfeitamente abismada!):
E quem costuma ganhar essa luta?
E o Principezinho responde-me:
A minha Alma.
Parece-me bem que não há professores, horas e horas de aulas ou calhamaços lidos até de madrugada que permitam que perante uma resposta destas não fiquemos assim:
(4.Novembro.2010)
Um Violino no Telhado
Pelas mais variadas razões o meu dia começou em Peniche, passou por Sintra e terminou em Lisboa.
E tudo isto a umas horas de embarcar para Madrid!
O fim na noite alfacinha foi extraordinário!
O motivo? Um inesperado convite!
Quem me conhece, sabe que tenho uma paixão louca por musicais, e este convite partiu do meu pai, alguém que me conhece bem e que sempre me incentivou no Amor pela Música.
As palavras que saboreei ... Amor, Luta, Esperança e Aceitação.
A lição?... Podemos renunciar a tudo, menos à nossa Fé.
Como dizia uma das personagens: ‘A vida é como uma folha de papel ao vento, muda a qualquer momento.’
(30.Outrubro.2010)
E tudo isto a umas horas de embarcar para Madrid!
O fim na noite alfacinha foi extraordinário!
O motivo? Um inesperado convite!
Quem me conhece, sabe que tenho uma paixão louca por musicais, e este convite partiu do meu pai, alguém que me conhece bem e que sempre me incentivou no Amor pela Música.
As palavras que saboreei ... Amor, Luta, Esperança e Aceitação.
A lição?... Podemos renunciar a tudo, menos à nossa Fé.
Como dizia uma das personagens: ‘A vida é como uma folha de papel ao vento, muda a qualquer momento.’
(30.Outrubro.2010)
Bata Amarela
Há dias estive no Hospital D. Estefânia para visitar o Pequenote que me queria ir buscar a Lua.
Eis um dos nossos diálogos:
Pequenote apontando para o soro:
‘Com isto no braço, em nome de Deus, como é que eu consigo ir para casa??’
Eu, fazendo um grande esforço para controlar uma gargalhada:
Então tu não sabes que é por esse fiozinho que passa a poção dos super-heróis??
Pequenote com ar desconfiado:
Mas nem se vê! É transparente!
Eu a sussurrar:
E desde quando é que os super-heróis revelam os segredos?
Pequenote com olhar cúmplice do tipo 'Como é que nem me lembrei disso?’ responde encolhendo os ombros:
Ah.. Claro!
À saída da enfermaria, não resisti a deambular pelos vários corredores daquele Hospital onde durante alguns anos dediquei parte do meu tempo livre como Bata Amarela.
Considero nobre toda a experiência de voluntariado.
Ao longo da vida tive várias, mas nenhuma me marcou tão profundamente como a que vivi com os meninos daquele hospital.
Bons são os momentos em que recordar é reconhecer as memórias que acreditamos terem valido a pena.
(30.Outubro.2010)
Eis um dos nossos diálogos:
Pequenote apontando para o soro:
‘Com isto no braço, em nome de Deus, como é que eu consigo ir para casa??’
Eu, fazendo um grande esforço para controlar uma gargalhada:
Então tu não sabes que é por esse fiozinho que passa a poção dos super-heróis??
Pequenote com ar desconfiado:
Mas nem se vê! É transparente!
Eu a sussurrar:
E desde quando é que os super-heróis revelam os segredos?
Pequenote com olhar cúmplice do tipo 'Como é que nem me lembrei disso?’ responde encolhendo os ombros:
Ah.. Claro!
À saída da enfermaria, não resisti a deambular pelos vários corredores daquele Hospital onde durante alguns anos dediquei parte do meu tempo livre como Bata Amarela.
Considero nobre toda a experiência de voluntariado.
Ao longo da vida tive várias, mas nenhuma me marcou tão profundamente como a que vivi com os meninos daquele hospital.
Bons são os momentos em que recordar é reconhecer as memórias que acreditamos terem valido a pena.
(30.Outubro.2010)
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