Eu sou das que acredita que o nosso corpo físico está aliado ao nosso lado emocional.
Se o corpo dá um alerta, é tempo de reflectir e de nos levarmos muito a sério.
Há dores que estão grudadas em pedacinhos de nós.
Dores de Alma que estão num lugar escondido dentro de um baú do qual queremos acreditar ter perdido a chave.
Há dores que não servem para muita coisa, mas teimam em nascer, latejar, deixar-nos incomodados, com um gosto amargo e uma sensação de que a dor não vai passar tão cedo.
Recentemente um pedacinho desses dentro de mim acordou outra vez.
Acho que este pedacinho de mim também é uma dor de alma mas o meu corpo chama-lhe ‘Dente do Siso’.
Tal como a dor que não serve para nada, também este dente não faz grande falta. O meu dentista discordou e tentou salvar este pedacinho de mim durante três semanas. Eu, como sou saudosista (ou masoquista), concordei e durante três semanas convivi com a dor.
Hoje, cinco anestesias depois, mandei este pedacinho de mim embora.
A anestesia passou e o pedacinho já foi mas ainda dói.
Talvez porque ainda existam palavras que não podem ser ditas. MAS:
(3.Dezembro.2010)
4 comentários:
Vai passar a dor física como vai a dor da alma. Just wait... :)
Dentistas...
Dores que passam, para nos mostrar que depois da tempestade, vem a bonança!!!!
Delilah..
Já está a passar!
Viste como dei cabo da Dourada? :P
Angel!
Pensava que eram os psicólogos que traziam lições como esta!!!!
Dentistas!! Ppff!
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